Hamlet estava sentado quando apareceu Sócrates
Perguntou-lhe o que fazia e Hamlet mostrou-lhe o crânio
Sócrates o disse em sua questão eterna que lhe conferia mente apurada
Que se perguntasse o que era o mundo
Que se questionasse o que era a vida
Perguntas geram perguntas
Respostas são formas de finalizar o que não se entende
então pergunte até a exaustão da alma pensante
Busque em si o que não há no mundo
Hamlet interpelou-o sobre como fazia para conhecer a verdade
Sócrates em sua sabedoria o disse que nunca sabia
porque a verdade nunca é absoluta
Nunca é o fim
Jamais será o fim do inquérito do espirito
Não seja tolo como o mais vil dos homens que prega a verdade e dela nada se tira
Hamlet o olhou como uma criança perdida em sua reflexão
o velho e o jovem
uma verdade contida na questão, uma pergunta contida na dúvida do ser carnal
Sócrates era o questionador das coisas, o inquiridor do óbvio
Hamlet era a mente não preenchida em busca de uma verdade
Sócrates o convidou a andar
Hamlet ouvia Sócrates e pode contemplar a verdade que nem sempre é uma resposta
Sócrates viu em Hamlet a dúvida juvenil
Hamlet deu adeus a Sócrates e ele partiu
e Hamlet então colocou o crânio debaixo do braço e disse
que havia mais entre o seu e a terra que vã filosofia pudesse saber
Havia mais duvidas entre ele e o mundo que sua mente supunha
e caminhando se foi pela estrada até sumir nas veredas da vida
Para trás ficou um livro que na capa dizia
"Pensamentos de Sócrates"
- Autor: kleisson ( Offline)
- Publicado: 29 de outubro de 2024 10:14
- Comentário do autor sobre o poema: Pensar leva a refletir sobre aquilo que não se sabe, porque pensar em máxima é a eterna de todas as duvidas.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Paulo de Tarshish
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