Mais uma vez sou alcançado pelo amor;
Seus sortilégios a inquietar-me como uma ânsia inexplicável,
Envolvendo-me em promessas sussurradas.
E a dúvida consome a alma esgarçada,
Como eco distante de um sonho inacabado,
Afastando-me de Deus em momentos de incerteza,
Perdido em um oceano revolto de angústia,
A trazer-me, outra vez, a escuridão como fiel companheira,
Onde a luz hesita, como criança diante do divino;
Ainda assim, dança nas sombras, um brilho que adentra o quarto esquecido.
Não é o amor, enfim, essa luz?
Que, em sua plenitude, revela a substância do ser.
E, ao desconstruir-me, reinventa o que sou?
- Autor: Gustavo Cunha ( Offline)
- Publicado: 27 de outubro de 2024 23:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
Que viva o amor....
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.