Eu, ser egocêntrico
Excêntrico
Auto-celebração
Repetida em recorrente reticência
Interrompida, relegada a decadência
Estaria eu vitimado por demência?
Não, vossa excelência
Permita-me pedir licença
Para recusar minha sentença
Razão para desavença
Com outros integrantes dessa existência
Que refletem minha malemolência
Companheira de minha possível desistência
Para dedicar essência
À mulher que me tira a coerência
E enriquece minha vivência
O timbre da sua voz transpira inocência
Desprovido de carência
É fator de virulência
Cria residência
Não ofereço resistência
Passo a parar de falar de mim
Com frequência
Para falar mais dela
Com alta cadência
Deixei de alimentar meu ego
Dotado de corpulência
Para falar de moça dotada
De beneficência
- Autor: caiolebal ( Offline)
- Publicado: 20 de outubro de 2024 08:24
- Categoria: Amor
- Visualizações: 18
Comentários1
Poetizou com excelência e fica como referência . Parabéns
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.