Cada vez que canto,
Nem sei por que canto.
Nem mesmo sei se o canto me encanta.
Cada vez que ouço meu próprio canto, não me reconheço.
Há um som silencioso, porém intenso, que ecoa por todo o universo.
Um canto subliminar, que diz tudo sem nada dizer, que invade a alma e reverbera por horas e horas e horas...
E parte numa infinita odisséia, descobrindo novos lugares onde possa descansar.
Infinitamente sonoro,
Esse canto acalenta qualquer coração amargurado, quebrantando e rompendo com a dor e o sofrimento.
O canto suave é remédio para as dores insones, conduzindo a uma noite tranquila, com notas de uma canção de ninar.
Só essa noite eu não estarei acordado.
Que esse sono seja duradouro por todas as noites, com sonhos de bem viver, de bem-estar e de bem querer.
- Autor: Gilvan Oliveira ( Offline)
- Publicado: 19 de outubro de 2024 22:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários1
Leitura que enternece a alma do leitor
Obrigado! Quando o leio, esta é a sensação que tenho.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.