Pela emoção,
a observo.
Mas me reservo,
por um pouco de razão.
Pela razão,
eu me conservo.
Mas sou um servo,
um escravo da emoção.
Pela emoção,
queria vê-la.
Mas não a tê-la,
indeciso na razão.
Pela razão,
quis ocultá-la.
Mas, pela fala
revelava a emoção.
Pela emoção,
só esquecê-la.
Mas querer tê-la
parecia uma razão.
Pela razão
da emoção, cedi!
Pela emoção
desta razão, vivi!
Mas de emoção,
e de razão, sofri!
- Autor: Jair Zabotini ( Offline)
- Publicado: 19 de julho de 2020 22:06
- Comentário do autor sobre o poema: Colega de serviço, casado, gostava de colega de outra seção, separada. Ele tinha filha; ela, não. Ambos resistiam, ainda que todos percebessem. Inspirei-me nessa situação.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Tony Anderson Silva Cerqueira
Comentários1
Bom dia!!
Esse jogo de palavras está fantástico!
Eterno tema para poetas, filósofos, escritores de todos os tempos , a Emoção X Razão, permanece um desáfio. Felizmente na poesia, pode-se versar sem que seja preciso uma solução pra esse embate. Quanto a motivação, é um Deus nos acuda!! Adoraria acompanhar a historia lá do teu trabalho. Rsrsrs
Uma leitura muito agradável. Parabéns!!
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