Pela emoção,
a observo.
Mas me reservo,
por um pouco de razão.
Pela razão,
eu me conservo.
Mas sou um servo,
um escravo da emoção.
Pela emoção,
queria vê-la.
Mas não a tê-la,
indeciso na razão.
Pela razão,
quis ocultá-la.
Mas, pela fala
revelava a emoção.
Pela emoção,
só esquecê-la.
Mas querer tê-la
parecia uma razão.
Pela razão
da emoção, cedi!
Pela emoção
desta razão, vivi!
Mas de emoção,
e de razão, sofri!