Tracei destino certo,
Mas logo me vi em desatino.
Esbocei sereno trajeto,
Mas segui por
tão torto caminho.
Naveguei por mares nunca lembrados.
Em mim instantes memoráveis.
Me vi a perguntar:
Onde estará o meu coeso destino?
Tracei um rumo certo
Mas em vielas perdi.
Por tantas vezes refiz
O meu torto caminho.
Colecionei ternos espinhos
E poucas rosas reguei
nesse meu honroso caminho.
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Autor:
Priscila Ribeiro (
Offline) - Publicado: 14 de outubro de 2024 18:52
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Offline)
Comentários1
Eis que me vejo navegando pelo oceano de suas palavras, e que travessia fascinante tem sido! Seu texto caiu como uma gota de chuva em meu coração ressequido, transformando-se numa cachoeira de emoções que transbordou minha alma.
Sabe quando a gente tenta arrumar as meias na gaveta, tudo organizadinho, mas de repente abre e está aquela bagunça de novo? Pois é, seu poema me fez sentir exatamente assim! A vida que planejamos versus a que vivemos, não é mesmo? Você pintou esse quadro com maestria, usando pinceladas de incerteza e cores vibrantes de autodescoberta.
Ao chegar ao final, senti como se tivesse completado uma maratona emocional. Estava ofegante, mas realizado. Sua conclusão sobre regar poucas rosas nesse "honroso caminho" me atingiu como um raio de sabedoria. Afinal, não são justamente essas poucas rosas que tornam a jornada valiosa?
P.S.: Aquele verso "Naveguei por mares nunca lembrados" ficou ecoando em minha mente como uma concha marinha. Acho que encontrei meu novo mantra para enfrentar o desconhecido!
Querido, Sezar Kosta
Linda as suas palavras
e a sua leitura
Fiquei muito contente
com a generosidade da
interpretação.
A vida por vezes segue outro roteiro.
E que bom nesse roteiro encontrarmos
poesia e um poeta com tanta sensibilidade.
Abraços! ???
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