Virgem Divina, Ó amada.
Abençoa-me com a tua luz fértil e bondosa,
Faz-me renascer no teu ventre puro;
Ventre que nos deu geração poderosa.
Sophia, és mãe dos deuses.
Kanon, és misericórdia e amor.
Parvati, que nutres o mundo,
Kali que nos envolves no teu terror!
Mãe do Cosmos amada!
Essência do feminino perfeito;
Nutres a minha alma com esperança,
Sagrado é o teu peito.
Do teu ventre emanas o Universo,
Todos somos teus filhos e herdeiros.
Que nenhuma estrela negue a tua grandeza!
És mãe dos corações verdadeiros.
Ó Mãe suprema!
Não passo de um menino perdido
Por isso não me largues a mão direita;
Livra-me deste mundo destruído!
Deusa Mãe,
Que me alimentas com leite e romã.
Habita em mi para sempre,
Que sejamos um, hoje e amanhã.
- Autor: Paulo de Tarshish ( Offline)
- Publicado: 14 de outubro de 2024 12:24
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema tem um misticismo que poucos compreenderão, não por serem ignorantes, mas por viverem debaixo do jugo do fundamentalismo religioso. Deus é composto por duas vertentes, duas essências, masculino e feminino, não são géneros nem órgãos genitais, mas essências, energias. Este poema é dedicado a Deus, é dedicado ao arquétipo da Mãe, a energia feminina que nos nutre, que nos ama, que nos protege; essência essa que vem do lado feminino de Deus.
- Categoria: Religioso
- Visualizações: 14
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