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Era um quanto imponderável
E com suas asas de brisas
Ganhava todo céu e toda altura
Era um tanto gênio admirável
Seu olhar de poesia me recitava
E me fitava sem qualquer pudor
Seu visgo-desejo me emaranhava
E me prendia, e me dizia ser amor
O seu sorriso era um canto de encanto
E em seu hálito, sedenta me salivava
Emocionava-me, arrancava-me o pranto
E em seu abraço, cativo, me devorava
Se era amor, se era paixão, era sedução
Tocava-me, mas era um universo distante
Enigmática, cerzia nossos corações à mão
Num impossível, com a linha do horizonte
Era um quanto imponderável
E com suas asas de brisas
Ganhava todo céu e toda altura
Era um tanto gênio admirável
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- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de outubro de 2024 12:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários1
Que lindo poema meu amigo , um forte abraço
Muito obrigado, meu amigo!
Forte abraço
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