Gaivotas berram, e eu não entendo
Se estou partindo ou se estou chegando.
Se estou partindo ou se estou chegando.
Flutuei num oceano de tons,
Do azul claro ao profundo mais distante.
Do azul claro ao profundo mais distante.
Com frio na espinha, ela se aproxima.
Suas mãos se estendem, gentis, sem pressa,
Tocam-me, leves, num gesto que me conforta.
Suas mãos se estendem, gentis, sem pressa,
Tocam-me, leves, num gesto que me conforta.
A solidão, minha eterna amante,
Segue-me, doce e firme,
constante e honesta.
A perseguidora que tanto venero,
Segue-me, doce e firme,
constante e honesta.
A perseguidora que tanto venero,
Num romance, de gentil melancolia,
você cuida de mim.
você cuida de mim.
Leve-me para casa.
No silêncio, encontro abrigo,
Sem saber se morro ou fujo comigo,
Sem saber se morro ou fujo comigo,
até onde seremos felizes.
No mistério das certezas que nunca alcanço.
- Autor: Hideo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de outubro de 2024 23:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários1
Excelente sua poesia com esse movimento de procura, espera e incerteza dentro da expectativa. Bravo!
Muito obrigado, Lilian.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.