Cecilia Merces Vaz Leandro

Expansão

No silêncio noturno


a mente se expande...


A percepção extrapola o físico,


trasncende o que é tempo,


O que é da vida,


O que é sorte ou futuro...

 

 

E aberta, a mente conhece


o que nunca foi tão raso


E o que há de mais profundo!


Tão subjetivo o desvaneio humano,


de se considerar tanto,


não sendo mais


que um mero grão


na vastidão do universo...

 

 

O que há de mais sagrado


não é concreto.


De tão etéreo,


escapa a perceção!


Ah, mas a mente expandida percebe,


além da escuridão!


A vastidão de ser,


a sensação do existir


e a busca, incessante,


de uma razão.

 

 

15/01/2020

Comentários1

  • Nelson de Medeiros

    Lindooooooooooo! Menina poeta. Muita verdade em seu poema.
    1 ab



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.