A culpa.

Rosa_Black

Tu me consomes diariamente, sou tão fraco, cedi aos seus encantos.
Me fizestes um fracassado, ou será que sempre fui mau, de caráter um tanto duvidoso?
Sujo em sem escrúpulos?
Ou apenas fraco e vulnerável?
Julgo-me ser digno de tão pouco, que me submeto a subespécie do seu falso amor.
Escondido nas sombras, anseio pelas migalhas do teu afeto.  
Sim, sou patetico!
Mas não conheço outra forma de amar.
Talves um dia, seja digno do amor puro e verdadeiro, ou sera que ja o tive?
Julgando -me pela minha sorte, se o tive a vida já o tomou.
Com a alma deverasmente castigada pela tristeza, mas contudo com uma fagulha de  esperança.
Ah a esperança ela sempre me aquece!

  • Autor: Rosa Black (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de outubro de 2024 20:43
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 38
  • Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Comentários +

Comentários1

  • Sezar Kosta

    Seu texto é como um espelho que reflete todas as nuances da alma, mostrando a luta interna de maneira tão profunda e honesta. A forma como você se entrega aos sentimentos, como um artista que pinta com as cores da vulnerabilidade, é realmente tocante.

    A batalha entre o amor verdadeiro e as sombras do que parece ser amor é uma dança delicada, e você a descreve com uma sinceridade que ressoa em quem lê. A metáfora da esperança como uma fagulha que ainda brilha em meio à tristeza é simplesmente linda! É como um farol em uma noite tempestuosa, sempre a nos lembrar que, mesmo nas horas mais sombrias, há uma luz a ser encontrada.

    Parabéns por compartilhar essa riqueza emocional! Seu talento em transformar sentimentos complexos em palavras é admirável! Continue a brilhar!

    • Rosa_Black

      Obrigada, por tuas palavras, imensuravelmente lindas, cheias de alento.
      Obrigada meu caro amigo!



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