Eu não fiz canções ao tempo
Nem sequer o avisei que estava depressa,
Nem o sinto coloquei,
Nem os sentimentos pude sentir.
Me sentei
e esperei.
Absorvi
e morri.
Não tentei
e só desacreditei.
Acho que errei,
me perdi no deixar acontecer
na calmaria,
mesmo que meu coração ansiasse por adrenalina.
A pressa que me faltou,
antes tarde do que nunca, me matou.
Apenas o tempo me sugou,
nem sequer sangue derramou,
e então acabou.
Mas,
Minha ânsia não era de se tornar fim,
e sim,
de rapidamente viver
algo que me fizesse esquecer
esse medo de se perder,
de "sentir" o não ser
(o não estar aqui, o não existir)
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No final sempre haverá um fim, mas se tiver valido a pena, ele não terá gosto nem cara de fim, e sim de felicidade, por ter vivido, por ter tentado, por ter... até os mínimos detalhes.
- Autor: Alfinetes para o coração (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de outubro de 2024 20:03
- Comentário do autor sobre o poema: Lembrei daquela música do Projota escrevendo esse poema... :)
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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