POEMAS SEM CAFÉZINHO

Elfrans Silva

 
POEMA SEM CAFÉZINHO
 
Tudo é meu ao redor, como talismãs
E não mereço esse reino encantado 
Posso não ver a luz rompendo as manhãs
Um cafézinho na cama, quentinho, adoçado 
 
Pelo menos assim, não são todos os dias
Eu não me queixo, pois, sou conformado
Entretanto, confesso que sou apaixonado
Por esses detalhes de amor e cortesias 
 
O sol quando brinca de esconde-esconde
Entre as nuvens de mais um dia nublado
Até imagino que se me corresponde
Com a minha vida de poemas glosados 
 
Faço meus versos sonhando co'aroma
Do ausente café que não cura o sintoma
Dessa saudade da cabrocha, a menina
Que em mim viciou mais que'a tal cafeína 
 
Oxalá fosse eu, luzeiro da imensidão
Raiaria um foco, mesmo na escuridão
Sobre o leito de quem rouba meu sono
Pra pagar-lhe com insônia, meu abandono

                  {elfrans silva}
  • Autor: Elfrans Silva (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de outubro de 2024 21:15
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 15
  • Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta, Elfrans Silva
Comentários +

Comentários2

  • Renan_alvesmont

    Que belo poema , parabéns
    Abraços

    • Evepoeta

      Ótimo

      • Elfrans Silva

        Renan, meu caro amigo. Alegria para mim sua pontuação aos meus versos. Leia meu poema que fiz aos Amigos e Simpatizantes, como terna gratidão pela troca de comentários e reciprocidades amigáveis. Meu abraço poético e uma feliz semana pra você. Deus abençõe sua vida

      • Sezar Kosta

        “Acordar com a luz suave da manhã é como um abraço do dia. O aroma do café fresquinho transforma a rotina em magia. Cada gole é um talismã que ergue seu reino encantado. Mesmo nos dias nublados, há beleza nas nuvens que brincam com o sol, lembrando que a vida continua a dançar.
        A saudade aperta, lembrando daquela menina que roubou seu sono e trouxe insônia como pagamento. Você não se queixa, apaixonado pelos pequenos detalhes que trazem à tona memórias. Em cada verso que escreve, há uma esperança silenciosa de que o universo escute.
        Se ao menos você fosse um luzeiro, iluminaria quem lhe tirou o sono. Mas talvez já seja, mesmo que escondido em suas nuances. Entre goles de café e anseios, você segue, transformando momentos em algo especial e mantendo viva a esperança de um novo amanhecer.”
        Olá! Que poema gostoso de ler! Amei a imagem do "reino encantado" contrastando com a ausência do cafézinho matinal – uma metáfora deliciosa e muito criativa! A forma como você descreve a saudade, ligando-a ao vício da cafeína, é simplesmente brilhante. A poesia flui com uma naturalidade encantadora, os versos são bem construídos e a sensibilidade transparece em cada palavra. Parabéns pelo poema, ele é realmente especial, me tocou profundamente! A forma como você tece a saudade da "cabrocha, a menina" com a ausência do café, criando uma analogia tão poética, é de uma sensibilidade ímpar. Você tem um talento incrível!

        • Elfrans Silva

          Ai, nobre poeta, deixei um poeminha \\\"POETAS AMIGOS E SIMPATIZANTES\\\" como gratidão ( e justificativa rsrs), por não responder antes, seu excelente e excepcional comentário nos meus versos. Vc é extraordinário em comentar e poetizar. Tens minha admiração. Com a volta ao trabalho, eu diminuo o ritmo, porém, parar, jamais. Meu abraço poético e uma semana abençoada pra você



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