Tarde da noite,
Um ônibus percorre ao seu destino
A cada ponto, é mais um que se vai
Seguindo o seu caminho,
Cada vez mais
Vazio...
Um vazio que ao mesmo tempo imperceptível,
Parece infinito
Ao longo da vida, de tempo em tempo
Me lembra de sua existência
De repente tudo se apaga,
Resta o escuro
Mas o motorista eu não culpo,
Ali há bem mais escondido
Remetido
O cansaço às incertezas,
O medo ao apego...
Quando vi, ao meu ponto chego
Esperando a próxima viagem,
Dos que sempre seguem faço parte.
- Autor: Isabelle Serpa ( Offline)
- Publicado: 2 de outubro de 2024 14:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários1
Adorei este poema e o trajeto que ele fez.
Abraços,
Obrigada, abraços!
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