Perdidos em uma sociedade sempre acerelada
Onde tudo tem que ser para agora!
A ignorância toma conta,
Vestem capas da arrogância.
Empatia sempre é pedido daqueles que nem a mão estendem.
Hipocrisia cegam as mentes alienadas
por sistemas e redes que sempre falam
como devem ser e agir.
Se destruindo por menos.
Cada dia a raça humana quer entrar em extinção
Se prendendo em correntes
Onde jogam fora as chaves da liberdade,
Onde quando mais em ar livre se vive
Mais presos em gaiolas nos sentimos.
Liberdade de expressão para que?
Se quando opinamos o que vestimos é um paletó de madeira, onde nada se leva
Apenas um terno de roupas,
Que nem temos a opção de escolher!
Magro,
Gordo,
Rico,
Pobre.
Todos viram apenas pó
Onde larvas tomam conta da carne,
Que um dia teve sonhos, realizações.
Apenas o lugar em que será enterrado
Tudo o que se viveu,
Tudo que foi almejado,
Chorado,
Gritado,
Sussurrado,
Escutado,
Abraçado.
Do que adianta tamanha apatia,
Se o destino de todos é o mesmo?
A lei é do mais forte
A selva é de quem entende que valorizar cada nascer do sol, cada gratidão,
É o que vale a pena em um mundo perdido,
Onde não se tem esperança
Muito menos amor ao próximo.
Mas porquê se fala tanto do amor ao próximo, se tú não amas a ti mesmo?
Hipócritas!
Ester Gama
- Autor: Ester Gama ( Offline)
- Publicado: 26 de setembro de 2024 23:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários2
Bem reflexivo seu texto. Nem tudo está perdido, tem sempre alguém com idéias novas sufocando o mundo dos tolos. Somente os néscios esbravejam tem que saber jogar um bom jogo de xadrez pra se ganhar a partida. Boa tarde poetisa.
Poesia de um tom ácido que cutuca a ferida e expõe a mazela do viver. Parabéns pela inspiração aguçada.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.