CITRINO

Renan_alvesmont

Em vinte e quatro dias, conheci um céu.

Onde a brisa suave trazia riso e encanto,  

O vento nos guiava em risos leves, sem véu 

E os dias passavam,

como folhas no campo.

 

Dormimos juntos entre pelos e peito

No início, espirrava feito um doido, sem jeito

Mas teu cuidado me acalmou, trouxe calor

Transformando alergia em conforto e amor.

 

A fumaça dançava, em nuvens de ilusão

E cada gargalhada era música e paixão 

Ele cativou meu peito, com sua leve emoção,  

Como o verão que chega e logo se vai , mudando a estação..

 

Quando te vejo online, ainda fico assustado

Digito mil vezes, mas não envio recado.  

E ando pela rua, buscando te encontrar,  

Como quem persegue o vento, sem lugar.

 

Lembro da Citrino, a gata que só pulava 

E pela noite inteira só me acordava, 

E a Diva, tão diva, calma e serena, 

Ali talvez estava se enraizando uma família pequena .

O tempo passou, mas a saudade ficou,  

Ainda há muito de você em mim

Nos risos e gestos, o eterno se criou.

  • Autor: Renan (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de setembro de 2024 03:12
  • Comentário do autor sobre o poema: Poema criado sobre o relato de um amigo. 23 de junho de 2024
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 35
  • Usuários favoritos deste poema: Renan_alvesmont, Melancolia...
Comentários +

Comentários3

  • Nelson de Medeiros

    Pois é poeta. Existem gatinhas e gatonas. Todas são aconchegantes. 1 ab

  • Melancolia...

    Mais que sublime...
    Gostei da intensidade....

  • reinaldo_tavares

    Que lindo poema, da para sentir o quanto gostava do amado. Parabéns



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