Andre Martins de Moura

Pobre de mim

Digo chega

Mas continuo na mesma

Digo sigo

E me paraliso

É a dúvida que divide o peito

É o apego que não dá jeito

É o medo do desconhecido

Parece  mais um feitiço

Aparentemente incompreensível

Muito sensível, pouco visível

Um som quase inaudível

É um começo sem fim

É um fim sem desfecho

Penso pobre de mim

Me perco em mais um beijo

Comentários1

  • Cecilia

    Gostei muito, André. Muito bem contado. É assim mesmo. Já fiz isso.



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