Navegando em Esperança

Ailton da Silva Pereira

Às vezes me sinto, um barco solitário,
Navegando em mares vastos e profundos,
A tristeza adentra por cada escotilha,
Enquanto a alegria se esconde, fugidia.

As ondas, implacáveis, me empurram para o abismo,Tentando me submergir com seu peso cruel,Mas eu, nadador inflexível,continuo firme,Buscando a margem, o sonho que é meu. 

Tento agarrar a certeza do amanhã,Que um dia alcançarei a praia distante,Onde a vida, como um sol radiante,Acolhe-me com sua luz vibrante.


E assim sigo, entre a tormenta e a calma,
Com esperança tecida no peito e na alma,Sabendo que do outro lado há um lugar,Onde a alegria e a paz podem reinar.

  • Autor: Ailton da Silva Pereira (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de setembro de 2024 23:17
  • Comentário do autor sobre o poema: Este poema reflete a jornada interna de enfrentar desafios e manter a esperança, mesmo quando parece que as adversidades são esmagadoras. A imagem do barco solitário navegando em mares profundos simboliza a sensação de estar à deriva em meio às dificuldades emocionais e à busca por equilíbrio e alegria. A persistência do "nadador incansável" representa a determinação de superar obstáculos, apesar das ondas que tentam submergi-lo. O poema oferece uma visão otimista de que, com esforço e esperança, é possível alcançar um lugar de paz e alegria, onde a luz da vida finalmente brilha. É uma mensagem de resiliência e fé na possibilidade de transformação e renovação.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 15


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