Ailton da Silva Pereira

Navegando em Esperança

Às vezes me sinto, um barco solitário,
Navegando em mares vastos e profundos,
A tristeza adentra por cada escotilha,
Enquanto a alegria se esconde, fugidia.

As ondas, implacáveis, me empurram para o abismo,Tentando me submergir com seu peso cruel,Mas eu, nadador inflexível,continuo firme,Buscando a margem, o sonho que é meu. 

Tento agarrar a certeza do amanhã,Que um dia alcançarei a praia distante,Onde a vida, como um sol radiante,Acolhe-me com sua luz vibrante.


E assim sigo, entre a tormenta e a calma,
Com esperança tecida no peito e na alma,Sabendo que do outro lado há um lugar,Onde a alegria e a paz podem reinar.