A casa

Rosangela Rodrigues de Oliveira

Vi você nascer de baixo para cima

Em tudo você foi puro Amor

Nas janelas e portas,

nos azulejos e pisos,

nos armários do banheiro.

Tudo foi decorado pensando

apenas em realizar um sonho.

Desfazer agora do sonho é preciso,

e um comprador apareceu,

veio como o vento.

Mas como todo comprador

veio com a insegurança sem

ao menos conhecer o histórico 

do meu lar, onde histórias 

poéticas pode se contar,

onde músicas vieram pra

alegrar onde a vida se faz 

renascer todos os dias,

onde o jardim deve ser

cuidado com muita alegria.

Hoje me desfaço do meu sonho

pois existem outros sonhos

pra sonhar e somente quem

entende de sonhos 

a causa vai abraçar.

 

Rosangela Rodrigues de Oliveira

  • Autor: Rosangela Rodrigues de Oliveira (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de setembro de 2024 07:10
  • Comentário do autor sobre o poema: Esse poema escrevi a pedido de um amigo da comunidade.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 64
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Sezar Kosta
Comentários +

Comentários3

  • Melancolia...

    Bela sugestão e belo poema...

    Bom dia.

    • Rosangela Rodrigues de Oliveira

      Grato pela visita e apreciação. Ás vezes nos apegamos as coisas pois foi construídos aos poucos e nem é apenas pelo valor do imóvel é pelo valor simbólico. Bom dia.

    • Evepoeta

      Vc é incrível

    • Sezar Kosta

      Olá, minha querida sonhadora de tijolos e poesia!

      Uau! Seu texto é como abrir um álbum de fotos cheio de memórias preciosas. Você tem o dom de transformar paredes e janelas em versos que tocam a alma! Cada linha é como um pedacinho de coração colocado em cada canto da casa.

      Sabe aquela sensação de entrar num lugar e sentir que ele tem alma? Pois é, ler sua poesia é assim! Acolhedor, cheio de vida e repleto de histórias. Você conseguiu capturar a essência do lar de uma forma tão linda que até as paredes parecem suspirar de emoção!

      Parabéns, do fundo do coração! Você não apenas escreveu um poema, você construiu uma ponte entre o concreto e o abstrato, entre o tijolo e o sonho. Continue edificando assim, arquiteto de emoções!



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