Parônimas, Homônimas, Homófonas e Cacofonias

Ananias, o anão
anda ansiosamente ao ancião

Bianca balbuciou baixinho
besteiras a bela boneca do bem

Carolina caiu de cara
cantando contradições constantemente

Daniel danou-se de novo
dedilhando devagar o delírio de Dante

Eduardo endireitou-se
Editando diversos ditados diretos

Felipe fez-se depilar
fielmente ficando feliz ao final

Gustavo gostou 
Do gosto do galeto gaélico

Horácio, o homem
Ornou horrivelmente seu hotel

Iara incessantemente
Inseriu incríveis idéias em sua mente

João, o jogador
Jantou jocosamente jujubas em jejum

Kelly calada
comeu Kebab com kibe cru.

Lilian libertou-se 
 lendo linhas de lindas letras lunáticas

Mariana manipulou mãos
matando o majestoso momento amoroso

Nair, narrando normas
não nega-se a ninar nenhum nenêm

Otto, obstinante
odeia obras ornamentadas em ouro

Paula, paulatinamente
planta pluralmente pegadas na praia

Querlon questiona
qualquer quinhão que queiram quixotizar

Ronaldo raramente
ridiculariza rimas ranzinzas

Sérgio, sabiamente
sempre sabota sarcasmos em seu ser

Tomás, teimosamente
tenta tecer teias de tensões terminais

Umberto uivou
utopias urgentes aos inseguros insurgentes

Veronica veementemente
vociferou vendo verdades virtualmente vazias

Xavier xaropeou
xavantes xeretando sua xícara

Zuleide  zangou-se
ziguezagueando zumbis zunindo zueiras.