A brasa
Ainda brilha.
Na ponta,
Outro se acende.
Ainda brilha.
Na ponta,
Outro se acende.
Eu não sei.
A fumaça se dissipa,
Entre lâminas
De luzes.
Entre lâminas
De luzes.
O cheiro;
Queima.
O sabor;
Amargo.
Queima.
O sabor;
Amargo.
Todos vão,
Em algum momento.
Em algum momento.
Os dedos queimam,
Mas a vontade,
Permanece.
Mas a vontade,
Permanece.
Talvez,
Seja um atalho
Dos covardes.
Seja um atalho
Dos covardes.
E se não houver tempo?
...
...
...
Então,
A esperança morreu.
A esperança morreu.
Enterrada
Ao meu lado.
- Autor: Hideo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de setembro de 2024 22:58
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 10
Comentários1
mesmo com frases curtas, seu poema ainda é único.
Abraços, poeta!!
Muito obrigado.
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