Hideo
Segundo cigarro
A brasa
Ainda brilha.
Na ponta,
Outro se acende.
Eu não sei.
A fumaça se dissipa,
Entre lâminas
De luzes.
O cheiro;
Queima.
O sabor;
Amargo.
Todos vão,
Em algum momento.
Os dedos queimam,
Mas a vontade,
Permanece.
Talvez,
Seja um atalho
Dos covardes.
E se não houver tempo?
...
...
...
Então,
A esperança morreu.
Enterrada
Ao meu lado.