Vida em Forma de Poesia

Olá, eu sou o Eu Lírico desta poesia,  

Falarei contigo, mas talvez não seja com você.  
Talvez não seja o que você quer ler,  
Mas tentarei falar o que você precisa saber.  
De início, irei me apresentar,  
Prazer, meu caro leitor, pode chamar-me de Vida.  
Não, não da forma romântica, porém depende.  
Depende da forma que interpreta o que sou.  
Pois diga o que sou, que direi quem você é!  
Mas chega de enrolação, e irei ao ponto.

Vamos lá, você pode não ter a resposta agora,  
Mas pode obter a resposta se tiver coragem.  
Coragem de quê exatamente?  
Coragem de enfrentar-me, de ir atrás de seus objetivos, curiosidades, emoções, questões e dúvidas!  
Ao ter coragem de enfrentar a Vida, ou melhor,  
Enfrentar-me, assim você poderá obter a resposta do que precisa.  
Lembre-se, nem tudo o que quer é, realmente, o que precisa!  

Sou algo breve de início, meio e fim.  
Mas quem dirá como serei é você!  
Hoje só lhe restam lembranças daquela pessoa, não é?  
Vamos voltar para aquele momento,  
Diga-me, não passa de um momento comum, não é mesmo?  
Mas por que agora parece um momento tão especial?  
Como diria um velho filósofo,  
Eis a questão!  
Pense e aproveite-me enquanto há tempo.  
Este momento agora, esta poesia, este sorriso, estas lágrimas, esta felicidade ou este aperto no coração.  
Tudo, simplesmente, tudo tem fim.  
Mas resta para a gente garantir que esse sentimento, esse momento não morra em nossas lembranças.  
Garanta que, no nosso fim, seremos uma memória feliz para outro alguém.  
Assim, num ciclo sem fim.  
Verás que até o mais bobo dos momentos são preciosos.  
Ou melhor, verás que eu sou preciso!  
E quem eu sou?  
Eu sou quem irá te acompanhar do início ao fim,  
Nossa relação às vezes será complicada, porém imploro por uma chance e não acabe comigo.  
Apaixone-se por mim e viva-me por inteiro.  
Porque eu sou você,  
Sou algo simples, mas a mais complexa.  
Eu sou a Vida!

G.M.A.