NO
Encontro-me num eixo sem nexo,
Não sei se recôncavo ou complexo.
Ao que vi, não sei se me enxergo;
A tristeza se esvai, perplexo.
Sinto o pulsar dentro do peito,
Mas não me alegro com o fim.
Sem meio de vir ao meu leito,
Sinto a solidão devastar dentro de mim.
Nada de novo neste lugar,
O que me revolta é só a triste solidão.
Pois, levaste de mim tudo o que eu era
E deixaste meu corpo arrastando-se ao chão.
Sei que nunca vou sentir um amor assim,
Puro, fiel, verdadeiro e amável.
Estarei mendigando teus atos,
Nos braços de outras, não tão adoráveis.
Vida, triste fim para meu coração,
Que não escutou quando tentei dizer
Que o único amor que não teria fim
Seria assim, como foi o meu por você.
Mais que pena, mesmo,
Tudo se foi ao fim.
Nada mais me resta de vivo...
E não sei se ainda existe a mim.
23 ago 2024 (17:32)
- Autor: Melancolia... ( Offline)
- Publicado: 23 de agosto de 2024 16:32
- Comentário do autor sobre o poema: Mais uma repostagem para arquivamento....(R) !!!
- Categoria: Carta
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Bela flor
Comentários1
Linda sua poesia meu amigo! Saudade de ler vocês aqui! Abraços!
Querida Mary,
Quanto tempo em...A correria do dia a dia nos deixa um pouco cansativo né...
Grato pela leitura e comentário.
Ví tambem que postou uma poesia...Vou apreciar tambem...
Bom final de semana você e familia.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.