Passo horas procurando nossa canção
ou alguma melodia que me ajude a escrever
os versos que me acompanham no peito
O crepúsculo se aproxima do ritmo dos poemas que guardo comigo
e a lembrança das nossas conversas se convertem na música que preciso
Começo a desenhar com palavras
a poesia que te pertenceu
Talvez se fosse um bolero,
ou uma velha bossa nova de antiquário,
seus abraços ainda pertenceriam a mim
e sua voz ainda faria parte do meu cotidiano
Seja o interlúdio que ficou no silêncio barulhento daquela noite
ou rebobine a fita para aquele recomeço
de beijos e sorrisos que ficaram presos numa pintura temporal
de corações acanhados, sons inusitados
- Autor: Saorigarcia ( Offline)
- Publicado: 15 de agosto de 2024 18:19
- Categoria: Amor
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel, Saorigarcia
Comentários1
Adorei!
Parabéns, uma poesia linda!
Abraços,
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