Aqueles olhos verdes me ensinavam
A obter, de novo,o amor há muito ausente.
Comoções, entre nós, nos amparavam
Do ciúme num equilíbrio conivente.
Carnosos lábios teus me intimavam
Longos beijos deter... E pouca gente
Teve a sorte de amantes que chegavam
Na ventura do nosso amor ardente.
Faz tanto tempo, mas a mente gira... Eu me lembro de ti que te mantinhas
Na sala odontológica; e que eu sentira
Desses olhos, ali, suspeita louca.
E por compensação tu já me tinhas
Ciúme da dentista–em minha boca.
Tangará da Serra, 12/08/2024
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de agosto de 2024 00:23
- Categoria: Amor
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros
Comentários3
Lindooo! E bem espirituoso também! Aplausos de pé!
Excelente, mestre, como sempre. 1 ab
Ficou lindo, barbaridade.
Mas olha, os(as) dentistas, quase sempre são suspeito(as)... Uiahahá.
Parabéns, tchê. Tu e o Nelson de Medeiros são os MAGOS dos belos sonetos. Baita abraço, xiru.
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