Eu tenho alguns versos guardados
Em pilhas amontoados
Pra um alguém destinados
E também pra várias pessoas
Muitos deles são contos e relatos
Uns nunca saíram do baú, estão censurados
A maioria esquecidos mal guardados
Ou é minha falta de memória
Não lembro de fato
Muitos de amor, clichê de horror
Uns de protesto, porém o delinquente já foi domado
Tem os com sonhos, esses estão limpos, trato com amor
Tem aqueles inacabados, tenho ao monte, pelo chão jogados
Não pretendo terminar, talvez não ter fim seja onde está a poesia, sei lá!
Os de medos, eu não abro, não falo, muito menos mostro
Compartilhá-los seria maldade com um leitor
Aqueles que relatam minha tristeza, me pego lendo, não sei porque me torturo
Acho que faço isso para não chorar de novo, que paradoxo.
Eu já escrevi sobre tudo, tudo que vejo escuto
Vou guardar mais espaço para os próximos
que viram por aí
- Autor: Cristão (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de agosto de 2024 13:09
- Comentário do autor sobre o poema: São tantos!
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 8
Comentários1
Exponha os guardados e escreva mais
Bacana sua inspiração ?
Vou tentar
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