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Hoje não há muitas lamentações, nem coros ou lírios
Para meras saudações
Há apenas risos sem compromissos
Mas em cada olhar um vazio que se estende até me alcançar
Em cada sorriso, um grito perdido
E no meio há a solidão como um fantasma que nos persegue sem temer,
Mesmo em meio à imensa multidão
Sinto sua presença ao vagar no canto de meu olhar agora trêmulo.
Como o copo cheio de licor
Por dentro, a verdade se esvai como um todo.
E assim tudo se dissipa no deserto do tempo
Deixando apenas lembranças vazias no meu passar.
Nossos sentimentos se diluem em água pura e cristalina
Em um canto, há uma lágrima ecoando
Dentro do manto do caos, a beleza se revela,
A verdade encontra seu caminho
E a vida segue seu curso.
As flores murcham, e os lírios se vão com o nascer do outono.
- Autor: Harunari (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de agosto de 2024 11:37
- Comentário do autor sobre o poema: Um texto escrito ao correr do meu dia.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
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