Filosofando com Gregório de Matos no século XVII

Andre Dias

Os bens do mundo são inconstantes
Nasce o sol e não dura mais que um dia
Depois da luz se segue a noite escura
Tudo é transitório

Muda-se o tempo
A terra, o céu, os mares
Gregório "Boca do Inferno" também mudou 
E pediu a Deus que pudesse ser salvo no amor divino

Tudo está sujeito a mil mudanças
E sempre é possível mudar para melhor
Construir um presente diferente do passado
Garantir um futuro solidário e de afetos compartilhados

O todo, o mundo, sem a parte não é todo
As partes somos nós que compõem o mundo
Que cada parte comece hoje um novo caminho
E que a mudança da parte reflita no bem comum do todo...

  • Autor: Andre Dias (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de agosto de 2024 09:49
  • Comentário do autor sobre o poema: Contém trechos de obras de Gregório de Matos Guerra. Gregório de Matos e Guerra (Salvador/BA, 23 de dezembro de 1636 – Recife/PE, 26 de novembro de 1696), alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil Colônia. É considerado um dos maiores poetas do barroco em Portugal e no Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa no período colonial. (Wikipédia)
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 9
  • Usuários favoritos deste poema: Maria do Carmo Dias da Silva


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