Andre Dias

Filosofando com Gregório de Matos no século XVII

Os bens do mundo são inconstantes
Nasce o sol e não dura mais que um dia
Depois da luz se segue a noite escura
Tudo é transitório

Muda-se o tempo
A terra, o céu, os mares
Gregório \"Boca do Inferno\" também mudou 
E pediu a Deus que pudesse ser salvo no amor divino

Tudo está sujeito a mil mudanças
E sempre é possível mudar para melhor
Construir um presente diferente do passado
Garantir um futuro solidário e de afetos compartilhados

O todo, o mundo, sem a parte não é todo
As partes somos nós que compõem o mundo
Que cada parte comece hoje um novo caminho
E que a mudança da parte reflita no bem comum do todo...

 

 

 

Contém trechos de obras de Gregório de Matos Guerra. Gregório de Matos e Guerra (Salvador/BA, 23 de dezembro de 1636 – Recife/PE, 26 de novembro de 1696), alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil Colônia. É considerado um dos maiores poetas do barroco em Portugal e no Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa no período colonial. (Wikipédia)