A mão que afaga é a mesma que apedreja
Tem mesmo que ser assim Augusto?
Cansado de chorar pelas estradas
Cada vez que vejo a mão apedrejar
Entre o lamento das coisas e a descrença
Surge a esperança, ah a esperança
Ela não murcha, ela não cansa
Sempre preenche os corações
Ambiciono que o idioma em que te falo
Possam todas as línguas decliná-lo
Possam todos os homens compreendê-lo
O idioma do carinho e do respeito entre os homens
Que haja só amizade verdadeira
Que as mãos caminhem dadas e em harmonia
Que os homens busquem sempre a paz
Este o nosso ideal, meu e do Augusto...
- Autor: Andre Dias ( Offline)
- Publicado: 2 de agosto de 2024 08:52
- Comentário do autor sobre o poema: Contém trechos de obras de Augusto dos Anjos. Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (Sapé/PB, 20 de abril de 1884 – Leopoldina/MG, 12 de novembro de 1914) foi um poeta brasileiro. (Wikipédia)
- Categoria: Reflexão
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- Usuários favoritos deste poema: Maria do Carmo Dias da Silva
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