A mão que afaga é a mesma que apedreja
Tem mesmo que ser assim Augusto?
Cansado de chorar pelas estradas
Cada vez que vejo a mão apedrejar
Entre o lamento das coisas e a descrença
Surge a esperança, ah a esperança
Ela não murcha, ela não cansa
Sempre preenche os corações
Ambiciono que o idioma em que te falo
Possam todas as línguas decliná-lo
Possam todos os homens compreendê-lo
O idioma do carinho e do respeito entre os homens
Que haja só amizade verdadeira
Que as mãos caminhem dadas e em harmonia
Que os homens busquem sempre a paz
Este o nosso ideal, meu e do Augusto...