Andre Dias

Um pouco de idealismo com Augusto dos Anjos

A mão que afaga é a mesma que apedreja

Tem mesmo que ser assim Augusto?

Cansado de chorar pelas estradas

Cada vez que vejo a mão apedrejar

 

Entre o lamento das coisas e a descrença

Surge a esperança, ah a esperança

Ela não murcha, ela não cansa

Sempre preenche os corações

 

Ambiciono que o idioma em que te falo

Possam todas as línguas decliná-lo

Possam todos os homens compreendê-lo

O idioma do carinho e do respeito entre os homens

 

Que haja só amizade verdadeira

Que as mãos caminhem dadas e em harmonia

Que os homens busquem sempre a paz

Este o nosso ideal, meu e do Augusto...