RESISTÊNCIA

Antonio Aurelio Felix

É triste de ver

Um sertão seco e nú

Ter apenas como alimento

Para dos animias o sustento

Apenas galhos de xique -xique

Folhas de favela e ramos de mandacarú.

 

O sertanejo chora de dor

Sendo triste e despresado

na sua situção critica

Porque foi ele enganado

Pela maldita politica

De vosmicê seu dôtor.

 

Que não acaba com a seca

Nas quebradas do sertão

Entra ano e sai ano

A gente vive de engano

E a seca não acaba não.

 

 

 

 

  • Autor: O Gordo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de julho de 2024 08:43
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 31
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários +

Comentários2

  • Shmuel

    Uma verdade difícil de ser digerida! Que pena está falta de vontade dos representantes do povo.

  • Antonio Aurelio Felix

    obrigado amigo samuel



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