Antonio Aurelio Felix

RESISTÊNCIA

É triste de ver

Um sertão seco e nú

Ter apenas como alimento

Para dos animias o sustento

Apenas galhos de xique -xique

Folhas de favela e ramos de mandacarú.

 

O sertanejo chora de dor

Sendo triste e despresado

na sua situção critica

Porque foi ele enganado

Pela maldita politica

De vosmicê seu dôtor.

 

Que não acaba com a seca

Nas quebradas do sertão

Entra ano e sai ano

A gente vive de engano

E a seca não acaba não.