É triste de ver
Um sertão seco e nú
Ter apenas como alimento
Para dos animias o sustento
Apenas galhos de xique -xique
Folhas de favela e ramos de mandacarú.
O sertanejo chora de dor
Sendo triste e despresado
na sua situção critica
Porque foi ele enganado
Pela maldita politica
De vosmicê seu dôtor.
Que não acaba com a seca
Nas quebradas do sertão
Entra ano e sai ano
A gente vive de engano
E a seca não acaba não.