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Em frente ao mar. Quando se ver já é outono, rodopiando consigo à lembrança e as folhas amareladas
Voam e caem. E consigo as árvores se recomeçam…
E este mar inabitado e morto, toma pose de invejar as árvores e da sua força de recomeçar…
E as ondas, rodeiam aos beijos do Porto
A espuma, desmanchando em riso
Mas chegou a noite e a onda que se fez no meu peito se desfez, se logo, ao vir da luz , abandonaste o Porto ?
Te rodeava, aos beijos e o acalento,
Mas fugiste como o sol…
E eu observo o mar e o céu, e vejo oceano triste e a garrafa de conhaque vazia.
O chão que pisaste rodopiando ao som de Tennessee, só resta sua regata branca jogada…
E eu contemplo o lugar por onde te sumiste, e a lembrança que se fez caindo como uma folha em tempo de outono.
- Autor: Lilyan Andrade ( Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2024 12:20
- Comentário do autor sobre o poema: Rascunho/reflexões
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
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Comentários1
Muito bom guardarmos lembranças de amores vividos em torno das estações do tempo...
Abraços poéticos.
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