Em mares de incerteza navego,
Com o coração a palpitar,
Nas ondas da dúvida me afogo,
Sem saber se devo ou não amar.
Nos olhos teus, espelho turvo,
Reflete medo, desejo, paixão,
Mas na sombra da incerteza,
Perco-me na escuridão.
Cada gesto, palavra e toque,
Interpreto como sinais,
De um amor que pode ser doce,
Ou de dor que nunca se desfaz.
A insegurança faz morada,
No peito que anseia por mais,
E na trama entrelaçada,
Pergunto: será que me amas demais?
Entre sorrisos e suspiros,
Procuro a verdade encontrar,
Mas o medo, qual fiel amigo,
Não me deixa descansar.
Se um dia a certeza vier,
Que o amor é forte e seguro,
Talvez, então, eu possa crer,
Num amor sincero e puro.
Até lá, caminho incerto,
Com o coração a tropeçar,
Na esperança de que o deserto,
Floresça em um belo amar.
- Autor: O Art (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de julho de 2024 01:46
- Comentário do autor sobre o poema: Muito tempo sem inspiração, então só venho aqui expressar o que estou sentindo no momento
- Categoria: Amor
- Visualizações: 23
Comentários1
Incertezas desconcertam.os ditames do coração. Saudações poéticas
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