Quando a gente briga,
perde o sentido da compreensão,
fazendo da nossa história,
um assoalho de contradição.
Quando a gente desentende,
fica uma sensação de vazio,
criando uma atmosfera sombria,
como sentir um nausear, um fastio.
Quando a gente enfurece,
a intriga toma terreno,
fazendo com nossa paciência,
um comportar fraco e pequeno.
Brigas, rusgas, quimeras,
uma dívida que não se acaba,
quando o respeito é consumido,
por atitude viciosa e braba.
Quando a gente arrelia,
a contenda causa erupção,
tirando o sublime sossego,
pelo descortinar da razão.
Quando a gente frege,
a irritação vira uma bomba,
explode no colo de qualquer um,
e todo apreço esvai e tomba.
Quanto a gente aborrece,
nada concorre para o bem,
é um desnortear sem tamanho,
como arrancar o trilho do trem.
Brigas, intrigas, devaneios,
redunda num amontoar de desavença,
fazendo perder a legitimidade do amor,
da esperança, da fé e da crença.
- Autor: Marcelo Veloso ( Offline)
- Publicado: 23 de julho de 2024 08:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Melhor não haver brigas a final se não for pra dar um basta nem deve existir, a compreensão é as portas pra felicidade de um casal. Belo tema abordado. Boa tarde poeta.
Rosangela, bom dia. Pontual a sua observação. Obrigado, Abraços.
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