Que enorme saudades que sinto
Um aperto no peito me queima quando ouço teu nome
Lembro do amor que tivemos, que hoje não vive mais
Cultivado em mim, mesmo que tenha ficado para trás
Morto em ti, enterrado em sua cova escura.
Agora, sua voz soa como uma melodia fúnebre
Tudo o que me resta é ser perseguida pelo seu espírito
Um morto vivo que, de relance, vejo pelos cantos
Andando por aí como jamais andou
Falando coisas que jamais diria
Quem eu conheci já não existe mais
Partiu, mas ainda vive
Como um vulto imagético
Que eu queria que não fosse real.
- Assombrada pelo seu fantasma.
- Autor: pensamento distorcido (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de julho de 2024 12:01
- Comentário do autor sobre o poema: Olá, poetas e apreciadores!\r\nEstou de volta, depois de anos.\r\nA poesia foi escrita em memória de alguém que ainda vive, uma pessoa que foi muito especial para mim, uma das pessoas que mais amei, que hoje já não amo. Alguém que se foi, que hoje não é a pessoa que eu conheci, mas ainda anda por aí com máscaras de outros alguéns. \r\nSó espero que hoje ela esteja feliz.\r\n\r\nBoas escritas, boas leituras! Viva à arte!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
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