Que enorme saudades que sinto
Um aperto no peito me queima quando ouço teu nome
Lembro do amor que tivemos, que hoje não vive mais
Cultivado em mim, mesmo que tenha ficado para trás
Morto em ti, enterrado em sua cova escura.
Agora, sua voz soa como uma melodia fúnebre
Tudo o que me resta é ser perseguida pelo seu espírito
Um morto vivo que, de relance, vejo pelos cantos
Andando por aí como jamais andou
Falando coisas que jamais diria
Quem eu conheci já não existe mais
Partiu, mas ainda vive
Como um vulto imagético
Que eu queria que não fosse real.
- Assombrada pelo seu fantasma.