O CASO DO VERSO AMALDIÇOADO

Sezar Kosta

Era uma noite tempestuosa na cidade dos Versos Encantados,

O Detetive Poeta estava enclausurado em sua solidão,

Quando um sussurro sombrio chegou a seus ouvidos,

Um verso amaldiçoado havia sido declamado, causando aflição.

 

O verso, uma maldição em forma de poesia,

Espalhava desgraça e desespero por onde passava,

O Detetive Poeta sabia que precisava intervir,

Para desvendar o mistério e libertar a cidade que sofria.

 

Seguindo as pistas enigmáticas, ele adentrou o abismo das palavras,

Cada estrofe, um portal para o desconhecido,

Nas rimas macabras e nas metáforas sombrias,

O Detetive Poeta estava destinado a enfrentar o lado oculto.

 

Ele mergulhou nas profundezas da escuridão poética,

Desvendando a métrica distorcida e o ritmo enlouquecido,

Em cada estância, encontrou indícios de dor e tormento,

Que o levaram mais perto da solução do enigma maldito.

 

Pelos becos sombrios e cemitérios silenciosos,

O Detetive Poeta seguiu o rastro da maldição,

Encontrou poetas sombrios e almas atormentadas,

Que queriam usar o verso amaldiçoado para sua própria perdição.

 

Mas o Detetive Poeta não se deixou abater pela escuridão,

Com sua pena afiada, enfrentou os horrores com determinação,

Desvendou o significado oculto do verso amaldiçoado,

E confrontou a entidade sinistra por trás dessa abominação.

 

Finalmente, após desvendar cada segredo obscuro,

O Detetive Poeta encontrou a fonte da maldição,

Um poeta amargurado, cheio de ressentimento e dor,

Cujo verso amaldiçoado era sua vingança por sua própria punição.

 

Em um duelo de palavras e forças sobrenaturais,

O Detetive Poeta enfrentou a entidade maligna com coragem,

Quebrando o feitiço e libertando a cidade do seu domínio,

Restaurando a harmonia e a paz, pondo fim àquela miragem.

 

A cidade dos Versos Encantados suspirou aliviada,

Agradecendo ao Detetive Poeta por sua dedicação,

O verso amaldiçoado foi silenciado e esquecido,

E o Detetive continuou sua jornada, em busca de poesia e redenção.

 

Assim, o Caso do Verso Amaldiçoado foi resolvido,

Pela perspicácia e valentia do Detetive Poeta,

Um crime poético desvendado, trazendo luz à escuridão,

Deixando um legado de esperança e poesia como herança completa.

  • Autor: Sezar Kosta (Offline Offline)
  • Publicado: 20 de julho de 2024 03:59
  • Comentário do autor sobre o poema: Olá! Neste texto, meu objetivo foi criar um thriller poético sombrio onde um verso amaldiçoado ameaça transformar a cidade dos Versos Encantados em um pesadelo gótico digno de Edgar Allan Poe! A inspiração? Bem, digamos que minha imaginação decidiu organizar uma sessão de espiritismo onde H.P. Lovecraft e Emily Dickinson foram os médiuns principais! "O Caso do Verso Amaldiçoado" é como uma sinfonia gótica onde cada nota é um arrepio na espinha. É um conto que dança na linha tênue entre o terror literário e o mistério policial, tentando criar uma atmosfera única e envolvente. Nesta história, nosso herói enfrenta seu desafio mais sombrio até agora. O verso amaldiçoado não é apenas um crime a ser resolvido, mas uma força sobrenatural que ameaça corromper a própria essência da poesia. É como se as palavras ganhassem vida própria, mas uma vida cheia de malícia e escuridão. A jornada do Detetive Poeta através da cidade dos Versos Encantados é uma descida aos infernos literários. Cada beco sombrio poderia ser um verso de Baudelaire, cada cemitério silencioso uma estrofe de Poe. O cenário se torna um personagem por si só, refletindo o horror e o desespero causados pelo verso maldito. Neste conto também tento explorar temas profundos como o poder das palavras, o peso do ressentimento e como a arte pode ser usada tanto para curar quanto para ferir. O poeta amargurado por trás da maldição é um lembrete sombrio de como a dor pode distorcer até mesmo as mais belas formas de expressão. O clímax, um duelo de palavras e forças sobrenaturais, é como um rap battle com consequências cósmicas. É a batalha final entre a luz da poesia inspiradora e as sombras da amargura destrutiva. Que tal compartilhar sua visão? Se você pudesse criar um novo desafio sobrenatural para o Detetive Poeta, qual seria? Um fantasma que só fala em palíndromos? Uma musa inspiradora que rouba a criatividade dos poetas? Sua imaginação é o grimório, e o comentário é seu feitiço poético!
  • Categoria: Não classificado
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