INFINITOS DESEJOS

Maria do Socorro Domingos

 
Tenho desejo de ser igual a um passarinho,
De voar livre, procurando o meu caminho
Planar... Planar... Conquistar a imensidão!
 
Tenho desejo de ser pequenina fonte
E, ao mirar a tênue linha do horizonte,
Virar um rio caudaloso; com amplidão.
 
Tenho desejo de ser uma simples flor
Frágil... Suave... Com um tímido olor
Uma fragrância que revele a natureza.
 
Tenho desejo de voltar a ser criança,
Guardar no peito a inocência, a esperança
E viver num mundo todo feito de beleza.
 
Em meus desejos, tudo quero e tudo tenho
E nessa ânsia incontida eu desenho
Um mundo doido que criei dentro de mim.
 
Um mundo próprio: picadeiro ou relicário,
Onde existe um infinito imaginário
E onde eu vivo. E viverei até o fim!...
 
 
(Maria do Socorro Domingos)
  • Autor: Maria do Socorro Domingos (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de julho de 2024 05:34
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 20
Comentários +

Comentários3

  • Elfrans Silva

    Mundo doido? Como diria alguém:
    bendita doidice a que você têm
    Quem dera o mundo todo
    Fosse um hospício assim
    E todos vivessem
    Essa doideira também
    (Elfrans Silva)

    • Maria do Socorro Domingos

      Meu caro amigo poeta Elfrans, obrigada pelo carinho e incentivo de suas palavras!
      Um grande beijo em seu coração.

    • Shmuel

      Com amor e delicada sutileza a nobre poeta tece um poema lindo! Gosto da inocência e candura no trato das palavras.
      Aguardo ansioso as tuas próximas publicações!
      Abraços e excelente noite, poeta, Maria do Socorro Domingos.

      • Maria do Socorro Domingos

        Amigo Shmuel, esse amor, essa delicadeza, estão em sua alma de poeta, pode crer!
        Feliz e agradecida por suas palavras e incentivo!
        Um grande abraço.

      • Vinicios Cesário

        Linda poesia, lindo pensamento, e o que seria de nós sem nossas utopias. Parabéns!

        • Maria do Socorro Domingos

          Obrigada pelas palavras de incentivo, amigo poeta Vinicius!
          Na verdade, o que seria de nós sem a poesia?
          Grande abraço.



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