Ouço como o relógio branda
A cada estalo do ponteiro
Minha vida desanda
Cá estão, minhas mãos retesadas
Na ânsia do tempo que me falta
E na sua exiguidade me torno cansada
Vivo por uma especiaria minguada
Por alguns cultuada
Por outros ignorada
Diga-me, o atroz divindade
Que caminho tomar
Para ficar longe de tua maldade
E me aproximar de sua perenidade?
- Autor: rita_florentino_ ( Offline)
- Publicado: 16 de julho de 2024 12:34
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
Comentários2
Uau, que texto profundo! Parece que o tempo te pegou de surpresa, né? Tic-tac, tic-tac... e a vida voando como um foguete!
Mas calma, respira fundo! Nem tudo está perdido.
Suas mãos, antes retesadas pela ansiedade, agora podem ser a chave para desvendar os mistérios do tempo. ?
A especiaria minguada que você busca pode estar mais perto do que imagina. Experimente olhar com outros olhos, sentir com outro coração. ?
E quanto àquela divindade atroz? Ah, ela não tem poder sobre você! Você é quem manda no seu destino.
Então, jogue fora o relógio, deixe o tempo correr solto e abrace a cada segundo com a intensidade que só você tem.
Lembre-se: a vida é curta, mas a sua história ainda está por escrever. Escreva-a com tinta dourada, cheia de aventuras e conquistas! ??
Parabéns pelo texto incrível! Continue nos presenteando com sua sensibilidade e talento.
Muito obrigada ?
Duas exímias publicações! Adorei! Aguardando a nova publicação.
Abraços,
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