Desalento
Lá fora, lágrimas de chuva
Um rosto molhado...
Veste-se a face, um rosto cansado.
Da janela ver-se o jardim
Onde sublima o orvalho
Boceja a vidraça
Numa noite escassa…
Segue pela noite afora
Entra pela madrugada adentro
O sono não vem
Não vem o sorriso…
Lá fora um pingo de luz
Por uns segundos lhe traz um alento
Aqui dentro entrega-se ao desalento!
Ouve-se o silêncio
Não se ouve o grilo…
Uma nuvem passa
Apenas um filme repassa
A lua não veio
Não veio o sorriso…
Embriaga-se no vinho tinto.
" Ernane Bernardo
- Autor: Ernane Bernardo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de julho de 2024 08:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Diva
Comentários2
Uma poesia compassada , e um ambiente noir! Fico imaginando o personagem com sua capa de chuva vagando noite adentro.
Abraços ao poeta e amigo, Ernane Bernardo.
Isso mesmo, poeta Shmuel, grato pela leitura e comentário, abraços poéticos.
linda poesia! parabéns poeta, favoritei! bacana!
Gratidão poeta Diva, grato pelo comentário e o favorito, abraços poéticos.
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