O CASO DO AMOR DESPEDAÇADO

Sezar Kosta

Em uma noite sombria, na cidade dos Versos Perdidos,

O Detetive Poeta encontrava-se em seu escritório,

Quando um misterioso caso surgiu, cheio de enigmas,

Um crime poético que desafiava a lógica e a razão.

 

Os versos do poeta renomado, Amor Despedaçado,

Foram encontrados espalhados por toda a cidade,

Cada estrofe trazia consigo um grito de dor,

Um lamento profundo que exigia justiça e verdade.

 

O Detetive Poeta mergulhou na investigação,

Decifrando cada palavra, cada rima,

Percorrendo as ruas em busca de pistas,

Em meio a metáforas e aliterações que o animam.

 

Desvendar o mistério tornou-se um desafio poético,

Cada verso era uma peça do quebra-cabeça a desvendar,

O detetive buscava a harmonia e a cadência,

Para revelar a verdade e fazer a justiça triunfar.

 

Entre as páginas empoeiradas de um livro antigo,

O Detetive Poeta encontrou uma pista valiosa,

Uma metáfora enigmática que apontava para o culpado,

Um poeta rival que invejava a fama e o sucesso do Amor Despedaçado.

 

No confronto final entre os poetas da palavra,

O Detetive Poeta usou suas habilidades afiadas,

Com versos incisivos como lâminas de poesia,

Derrotou o poeta invejoso e sua trama insana.

 

A cidade dos Versos Perdidos encontrou a paz,

O Amor Despedaçado voltou a florescer,

E o Detetive Poeta, com sua pena e sua intuição,

Continuou a proteger a poesia de qualquer mal que possa acontecer.

  • Autor: Sezar Kosta (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de julho de 2024 08:36
  • Comentário do autor sobre o poema: Este é o segundo poema de uma saga de sete poemas do Detetive Poeta, é como um coquetel literário, misturando o suspense de um romance policial com a delicadeza da poesia. É um mundo onde os versos têm vida própria e podem ser "assassinados", e onde um detetive usa a sensibilidade poética como sua principal ferramenta de investigação. A inspiração veio de um sonho onde Edgar Allan Poe e Agatha Christie decidiram colaborar em um poema. É como se tivesse mergulhado em um mar de tinta preta, emergindo com esta história que é ao mesmo tempo sombria e lírica. O conto brinca com a ideia de que a poesia pode ser tão perigosa quanto é bela. Temos um crime poético, onde os versos são as vítimas, e um detetive que usa metáforas e aliterações como se fossem lupas e impressões digitais. Foi fascinante imaginar como cada elemento da investigação tem seu equivalente poético! A história também toca em temas profundos, como inveja e rivalidade no mundo artístico, a busca pela verdade através da arte, e o poder transformador da poesia. Tudo isso embalado em uma narrativa para manter o leitor preso até o último verso. É interessante notar como o texto personifica conceitos abstratos. O "Amor Despedaçado" não é apenas o título de um poema, mas um personagem com vida própria. A "cidade dos Versos Perdidos" é o cenário perfeito que imaginei para este drama poético se desenrolar. Que tal compartilhar sua opinião? Você já se sentiu como o Detetive Poeta, tentando decifrar os mistérios da vida através das palavras? Ou talvez você se identifique mais com o Amor Despedaçado, lutando para manter sua integridade em um mundo cheio de "poetas invejosos"?
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 20
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários +

Comentários2

  • Melancolia...

    Mais que lindo meu amigo...
    Já ancioso pelo próximo capítulo ....
    E que essas pespectivas de tentar descobrir os mistérios da poesia sejam desvendados....

    Abraços meu querido.

  • Shmuel

    Uma trama intrigante e gostosa de ler! Quem ganha com essa aventura policial e gramatical somos nós.

    Abraços ao poeta Sezar Kosta, e seu Detetive Poeta.



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