Não consigo mais aguentar este tormento
Tento incansavelmente largar deste vício.
Não sei como os demais conseguem o largar
Somente sei que a mim
O vício não quer se cansar
Eu sou o vício de meu próprio vício.
A dopamina me propõe a um prazer momentâneo
Momentâneo,
Rápido,
Prazeroso
E no seu fim
Arrependedor.
No começo você não havia percebi isso, mas
No final tudo se deu mais claro
E o que era embaçado agora se fazia nítido, por fim.
Não entendo por que para alguns se livrar é tão fácil assim
Por que a mim isso se é algo inexequível.
Quero abdicar desde vício
Desta coisa prejudicial a mim e
Finalmente ser alguém normal
Novamente
E assim
Eternamente.
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Autor:
Harunari (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 15 de julho de 2024 15:00
- Comentário do autor sobre o poema: O poema além de expressar meu vício, também serve de consolo as pessoas que possuem outros.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 2
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