Me veja com esse olhos, enquanto não há reflexo em mim
Uma dose de melancolia, duas doses de revolta, três doses de iniquidade
Acelere meu coração, mergulhe uma vida sem culpa
Enquanto tento sobreviver, um erro, um glitch na minha vida
Falha no sistema, reinicie o chamado "amor"
Ligue para a emergência, a energia acaba de cair
Mostre pelos jornais, que os celulares são mundos espelhados
Mude o rosto em fotos para enganar os próximos
Ambiente digital, música sem igual
Distantes e próximos, em estados periclitantes
Mostre-me a verdade, para logo depois apagar
Vendo a realidade, com pessoas que preferem leiloar o próprio caráter
Um vírus de solidão e desespero
Programado pela Terra, chamado ser humano
Deus trouxe a liberdade para a evolução
E eles geraram uma maior destruição
Sorria pra mim enquanto pereço
Sobrevivendo num mar de desilusão
Dando abraços em um erro, em um vírus, em um glitch...
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de julho de 2024 13:29
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 13
Comentários2
Belo poema, bela reflexão sobre sobreviver em meio tantos contrastes nessa correria que nos sufoca!
Pensei em um estilo surrealista, retratando um pouco dessa tecnologia e da vida cotidiana, muito obrigado por ler e comentar! 🙂
Mas bah. Um poema hi tec.
Gostei barbaridade. Parabéns poeta.
Baita abraço, tchê.
Eu que agradeço por ler, um abraço também! 🙂
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