MEU GRANDE AMOR ANTIGO
Não durmo...Algo de mim se apossou.
Talvez minha paixão de amor antigo
Desencantou-me e triste agora sou.
Meu coração tristonho é um jazigo.
Insone de tristeza, mágoa, ou
Desgosto, decepção pelo fustigo
Que a vida traz no tempo que passou
Com marcas indeléveis–seu castigo.
E assim, no Facebook, eu revejo O meu maior amor, tão decadente...
Por ela esta insônia não me mente.
Pois de fotos em fotos há o cortejo
Que sua imagem, no tempo, progressiva
Disforme se tornou da outrora diva.
Tangará da Serra, 12/07/24
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de julho de 2024 16:03
- Categoria: Amor
- Visualizações: 19
Comentários2
Tudo passa, meu irmão poeta.
O tempo é implacável conosco.
Pesares onde houvera festa
Inércia onde houvera alvoroço!
Aproveitemos, ao fim, as lembranças
Já que não teremos outra vida como esta
(Elfrans)
Olá, meu querido Elfrans, faz muito que não nos comunicamos. É com imensa satisfação que recebo, com feliz surpresa, a marca da sua visita sempre compreensiva, lógica e confortante.
Gratidão pelo comentário.
Um fim de semana a contento.
Apertado abraço, meu amigo.
O tempo dita os momentos e os caminhos dos textos. E cabe ao poeta registrar; as vezes temos os motes bucólicos e felizes, outra vezes temos os Adeuses e as finitudes. O mestre aqui explana com elegância nos seus versos plangentes e belos.
Sempre uma satisfação ler o poeta, Maximiliano Skol.
Gratidão, meu querido Shmuel, pela visita.
Por acaso me deparei, no Facebook, fotos de um ex-grande amor.
" O que os olhos não veem, o coração não sente." Não é necessário dizer mais nada...
Um excelente final de semana, amigo leal.
Um fraternal abraço.
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