Maximiliano Skol

MEU GRANDE AMOR ANTIGO (soneto)

MEU GRANDE AMOR ANTIGO

Não durmo...Algo de mim se apossou.
Talvez minha paixão de amor antigo
Desencantou-me e triste agora sou.
Meu coração tristonho é um jazigo.

Insone de tristeza, mágoa, ou
Desgosto, decepção pelo fustigo
Que a vida traz no tempo que passou
Com marcas indeléveis–seu castigo.

E assim, no Facebook, eu  revejo         O meu maior amor, tão decadente...
Por ela esta insônia não me mente.

Pois de fotos em fotos há o cortejo
Que sua imagem, no tempo, progressiva
Disforme se tornou da outrora diva.

Tangará da Serra, 12/07/24